- E lá vem história -

Hoje é sobre a profissão mais lucrativa que existe no país.

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- Trailer - Cegueira -

Normalmente quando eu posto trailers de filme por aqui, são filmes que eu já assisti (com pouquíssimas exceções), mas depois de ver o trailer do filme, depois de ver a reação que o filme causou, não poderia deixar de colocar no arte de quem, ainda mais porque a minha curiosidade foi despertada e agora ele está na minha lista dos que pretendo ver o mais rápido possível!

Cegueira é o novo filme do diretor brasileiro Fernando Meirelles (de Cidade de Deus) que esteve em evidência em Cannes recentemente. O filme é a adaptação para as telas do livro "Ensaio sobre a Cegueira" de José Saramago, vencedor do prêmio nobel. O filme conta a estória da mulher de um médico (Julianne Moore) que se torna a única a conseguir enxergar numa cidade onde uma doença repentina faz com que todos passem a ser cegos. A confusão toma conta do lugar enquanto ela tenta cuidar de seu marido.

O que me chamou muito a atenção sobre o filme foi a reação do escritor José Saramago, que foi convidado a vê-lo ao lado do diretor brasileiro. Fernando Meirelles estava literalmente "se borrando todo" com medo do filme não agradar ao escritor, que normalmente é o que acontece com as adaptações no cinema. Abaixo do trailer está um vídeo que registra a reação de José Saramago assim que as luzes se acendem no cinema e toda a preocupação do diretor. Muito legal!

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- Trailer - Sweeney Todd -

Sweeney Todd - O barbeiro demoníaco da rua Fleet

Este filme foi uma surpresa atrás da outra pra mim. Primeiro porque quando vi que era do diretor Tim Burton e que tinha Johnny Depp como ator principal, a expectativa cresceu. A parceria Tim Burton - Johnny Depp já é antiga e pode ser visto em filmes como Edward Mão de Tesoura, A Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça, A Fantástica Fábrica de Chocolates, entre outros. A expectativa ainda cresceu mais depois de saber que o filme tinha ganhado o oscar de direção de arte e pelo trailer (que eu já havia visto) realmente mostrava que tinha um visual bem de acordo com a estória. Estava esperando ser algo como o filme do Cavaleiro sem cabeça. Até que o filme começa e... é um musical!!! Frustração...

Mas eis que vem a segunda surpresa. Apesar de estar temendo ser uma deslizada do diretor, o filme mostrou ser muito bom! Primeiro porque o mais interessante deste musical é que ele é quase como uma ópera. E segundo porque eu não me lembro de estórias que tem tudo pra ser um suspense serem adaptados tão bem para um musical no cinema. Os personagens quase sempre estão cantando e são músicas legais. A atuação de Johnny Depp é fantástica (pra variar), mostrando toda a frieza e loucura de um homem abalado e com sede de vingança a qualquer custo!

De fato, o filme é uma adaptação de um musical vencedor de vários prêmios, inspirado no livro de Hugh Wheeler, sobre uma lenda local. O filme conta a estória de Benjamin Barker, barbeiro reconhecido da cidade de Londres que tem a sua mulher cobiçada pelo juiz Turpin, que para ficar com ela e com a filha de Barker, ordena a sua prisão e exílio. Depois de quinze anos, Barker volta a cidade com sede de vingança, mas agora se chama Sweeney Todd.

Vejam o trailer:

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- O contagiante discurso de Bush -

Levante a mão quem não ficaria entediado com um discurso de horas de um político! Ainda mais se tratando de George W. Bush, ícone máximo das gafes no mundo da mídia. Quem não se lembra da hilária cena dele sendo maquiado e decorando um texto numa falha de transmissão que acabou jogando a cena ao vivo para o mundo todo, onde ele anunciaria a sua guerra ao terror?

E como desastre pouco é bobagem para ele, algumas vezes uma situação se torna cômica, mas nem é por culpa dos eventuais erros cometidos pelo presidente. É um caso típico de azar... o cara já tem fama de desastrado e, como vocês verão no vídeo, ainda acontecem pérolas como esta. O vídeo mostra a reação de um garoto que "caiu de pára-quedas" num dos discursos do Bush e não aguenta mais aquele falatório todo. Até parece cena de comédia pastelão!

Segundo conta a "lenda", depois de ver o vídeo com a performance toda, o garoto entrou em contato com a equipe do presidente e oficialmente pediu desculpas pelo ocorrido, justificando que não sabia que o discurso seria tão longo e que por isto mesmo, não tinha tanta culpa. Vejam e tirem suas próprias conclusões.

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- Clip - Unkle -

Unkle - Rabbitt In Your Headlights

Já fazia algum tempo que os meus posts estavam mais voltados para a parte do cinema e pensando nisso resolvi que já era hora de variar um pouco o assunto, então, vamos colocar um pouco de música na área.

Mas para não fugir totalmente do nosso princípio que é o vídeo, vamos colocar o clip da música "Rabbitt In Your Headlights" do Unkle, que é muito louco! O Unkle é uma banda inglesa de trip-hop e que, nesta música, conta com a participação especial do Thom Yorke, vocalista da banda Radiohead. Esta música na verdade está muito mais pro estilo do Radiohead.

O clip mostra um maluco que anda no meio da pista de um túnel, indiferente aos carros e a tudo o que acontece em sua volta, sempre falando sozinho e preso no seu próprio mundo. O vídeo se desenrola e durante o seu caminho, alguns carros o atropelam, mas ele parece não sofrer absolutamente nada. O clip prende nossa atenção pela curiosidade despertada em saber o que vai acontecer com o maluco e no seu combate da fragilidade e pequeneza do seu corpo contra a força e a potência dos carros. E... aí vocês terão que ver!!

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- Trailer - Mais estranho que a ficção -

Ultimamente tenho dado uma sorte danada de conseguir ver filmes bons. Este aqui foi um filme que eu já estava há um tempão querendo ver (foi lançado no início do ano passado), mas talvez por eu estar longe de tudo acabou dificultando um pouco, mas finalmente consegui e comprovei o que eu já estava esperando mesmo. Um belo filme!!!

O filme fala da vida de um funcionário da receita federal dos Estados Unidos chamado Harold Crick. É um cara sistemático e que vive uma vida estritamente regrada. Harold acorda pela manhã sempre a mesma hora, escova os dentes 35 vezes para um lado, 35 pro outro (e ele fica contando... hehehe), vai até o ponto de ônibus exatamente a mesma hora, faz contas complicadas de cabeça e vive uma vida automática, super solitária. Até que um belo dia ele começa ouvir alguém narrando o que ele está fazendo e pensando!!! Mais tarde descobre que na verdade ele é um personagem de um livro e descobre que ele irá morrer. Até que decide então procurar um especialista em literatura (Dustin Hoffman) pra descobrir como mudar isso.

Além de um enredo muito louco, o filme passa uma mensagem super bonita. Vale a pena ver!!!

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- Trailer - Cloverfield

Um belo dia enquanto abria o meu e-mail, vejo uma newsletter (ou mala direta, como queiram) da Paramont Pictures. Lá falava sobre um filme chamado Cloverfield - Monstro... nem dei muita importância, afinal, com um título tão idiota como este, o filme na certa seria mais um daqueles furrecas do gênero. Outro dia aparece outra mensagem falando novamente do filme e assim se seguiu por algumas semanas. E a velha tática do marketing insistente despertou minha curiosidade. Será que esse filme vale a pena?

Até que surgiu a oportunidade de vê-lo. Sem grandes expectativas, comecei a ver o tal filme. O começo do filme já mostrou que era diferente... um personagem pega a sua câmera e começa a filmar o apartamento de uma suposta namorada. Daí por diante vão se seguindo alguns cortes na gravação e o filme se desenrola sempre sob a visão daquela câmera e assim vai durante os 18 minutos iniciais (em cinema, dizem que esta é a parte da construção do personagem). O detalhe do filme sempre ser visto pelo ângulo daquela câmera funciona tão bem que o espectador sente-se dentro do filme e até esquece que, como o título já sugere, existe um monstro... ainda mais porque essa fase demora mais do que o normal pra um thriller. Em alguns momentos fiquei tentado a deixar o filme pra lá e cair fora. Até que de repente as coisas esquentam de vez e o filme realmente acontece. A tensão é enorme e a gente fica preso na teia pegajosa da trama.

Não é uma coisa inovadora mostrar um filme como se o personagem estivesse filmando (vide Bruxa de Blair), só que este filme funciona muito melhor. Com certeza o diretor estudou diversos registros do atentado de 11 de setembro para criar o clima de terror do filme. Eu sempre achei que pra um filme ser bom de verdade, ele tem que fazer a gente mais ou menos 'acreditar' que aquilo tudo alí é uma situação real e Cloverfield consegue com louvor.

O trailer dá uma pequena amostra do que é.

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- Trailer - Juno -

No ano passado durante as indicações do Oscar, Hollywood tremeu na base. Tremeu porque o filme Juno, barato e independente, estava cotadíssimo para ganhar o prêmio da academia. Se Juno ganhasse o Oscar, consequentemente causaria um abalo na forma como normalmente se fazem filmes, considerando que durante dois anos seguidos os vencedores foram filmes independentes e com um custo bem abaixo dos padrões hollywoodianos (respectivamente "Crash - No Limite" e "Pequena Miss Sunshine"). Se ganhasse, viria uma onda de filmes de baixo custo e as super-produções ficariam ameaçadas e seriam cada vez menos frequentes. Acabou que "Onde os fracos não tem vez" levou o caneco e todo aquele temor esfriou.

O detalhe é que Juno é um filme bem legal. Trata de uma adolescente de 16 anos muito esperta, aparentemente durona e despreocupada que fica grávida de um amigo de escola que é totalmente o inverso dela. Logo ela percebe que não tem maturidade para criar um filho e então decide encontrar os pais perfeitos para ele. Com um humor ácido, a história se desenrola de uma forma que prende a gente e mostra o universo dos adolescentes que são obrigados a encarar a responsabilidade em situações como esta. Vale a pena ver!

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- E lá vem história -

Hoje têmos aqui o fatídico dia que Ronaldo descobriu que nem tudo que parece, é mesmo...

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- David Belle e sua invenção -

Imaginem a seguinte cena: num dia qualquer você decide ir a um shopping e por lá, distraído vendo as vitrines e etc, se depara com um maluco que para ir de um lugar a outro faz da forma mais inusitada possível - pulando ou escalando. Mas de uma forma que nem se parece com uma pessoa comum... mais parece um gato ou um desses heróis de quadrinhos.

Pois é, esta cena não é tão surreal como podemos supor. Se trata do parkour, atividade física criada pelos franceses David Belle e Sébastien Focaun que incorpora uma filosofia bem simples, que é mais ou menos a "liberdade de percurso". Parkour na verdade é uma forma alterada e simplificada da palavra "percurso" em francês. A idéia principal é ir de um ponto a outro da forma mais rápida e direta possível, superando obstáculos que pode ser qualquer coisa no ambiente, na cidade ou no campo. Para isso, o praticante (traceurs) é obrigado a estar muito bem preparado e conhecer com precisão seus próprios limites.

No vídeo vêmos o próprio David Belle numa das suas práticas de rotina. Muito impressionante pela naturalidade demonstrada por David que, como já poderíamos supor, é uma das referências máximas do parkour. Um pensamento quase imediato que têmos ao ver estes vídeos é imaginar o quanto eles se machucam e quantos acidentes acontecem com os praticantes. Andei pesquisando por aí e na verdade o índice de acidentes é muitíssimo baixo considerando o que é feito. Segundo os próprios praticantes, o baixo índice é uma consequência da própria filosofia do esporte que exige que cada um saiba o seu limite e tenha a máxima concentração durante cada manobra... sem contar que "não existe liberdade nenhuma numa cadeira de rodas" (palavras do próprio David). No Brasil, os primeiros praticantes surgiram em Brasília e São Paulo em 2004.

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