- E lá vem história -

Como "combinamos" anteriormente, toda quarta-feira é dia do "E lá vem história". Hoje é sobre a dengue no Rio de Janeiro!

Clique na foto para ampliá-la.



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- Trailer - Hair -

Musicais nunca foram o meu estilo favorito de filme... na verdade, era bem o contrário! Eu odiava! Toda hora que o personagem ia falar alguma coisa, lá vinha a cantoria. Mas um belo dia, por acaso, assisti ao filme Hair e parei para pensar sobre os musicais.

Basicamente, Hair era um musical como todos os outros, em que a cantoria tomava conta de tudo, mas este era diferente. As músicas ótimas, o enredo do filme que é muito legal, entre tantas outras coisas. Quebrou a minha resistência contra os musicais e me fez lembrar de tantos outros filmes tão maravilhosos como "O Mágico de Oz", "Dançando na Chuva", etc.

Mas é claro que com esses filmes ótimos, me lembrei daqueles outros tantos irritantes. Moral da história: Não importa o estilo, (do que quer que seja) sempre há os muitos bons e os muito ruins.

Pra quem nunca viu Hair, veja (ou pelo menos o trailer).

- Sam Molleur -

"Drawn with Lines"

Este é um vídeo que por acaso encontrei no velho Youtube da vida. É uma animação do Sam Molleur, artista americano que tem ganhado notoriedade em muitos festivais independentes dos Estados Unidos. Existem hoje muitas animações feitas por um sem-número de pessoas, inclusive neste estilo de desenho por linhas (vide o post "O futuro do Celular" da Nokia), mas este é realmente muito bom! Quem quiser saber mais do artista, visitem o site dele.

Vale a pena conferir!

- Daniel Rozin e o Espelho de Madeira -

Pra fechar os posts de hoje, vamos tratar de algo realmente impressionante. O artista Daniel Rozin cria esculturas e instalações nas formas mais inusitadas, funcionando mais ou menos como se fossem espelhos.

No vídeo a seguir veremos a Peg Mirror, uma peça com 650 pedaços circulares de madeira formando um grande círculo e com uma micro-câmera no centro. Conforme uma pessoa se aproxima, a câmera capta a imagem da pessoa e faz com que cada pedacinho de madeira se mova de forma que a luz focada sobre ele tenha maior ou menor incidência (pelo que eu entendi, funciona assim), fazendo com a imagem seja reproduzida. Funciona mais ou menos como se cada pedaço de madeira fosse um pixel de um TV ou monitor. Este processo todo só é possível graças a um software criado pelo próprio Daniel, que faz a tal mágica acontecer.

Exibida pela primeira vez na Bitforms Gallery em Nova York, esta peça desafia o nosso conceito do que compôe realmente um objeto digital. De fato, este é apenas um de seus 'espelhos digitais'. Ele já fez também versões com lâminas e com lixo, por exemplo. Muito legal!

Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui.


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- Comercial Citröen C4 -

Voltando ao nosso assunto de costume (os vídeos), vamos remediar este tempo em que o "arte de quem" ficou parado. O assunto deste post é um comercial da Citröen. Este comercial não é nenhuma novidade, já que passou muito na TV brasileira. Mas mesmo com quase todo mundo já tendo visto, é fascinante ainda assim.

É o comercial do modelo Citröen C4 que mostra o carro se transformando num robô, no melhor estilo 'Transformers', e dança como se fosse um John Travolta da vida. Super criativo e muito bem feito.

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- E lá vem história -

Depois de queimar alguns neurônios pensando no que poderia incrementar o "arte de quem", me bateu uma idéia meio 'mais ou menos', e decidi logo colocá-la em prática antes de me arrepender.

Toda quarta-feira vou postar um tira de quadrinho (feita por mim mesmo) no post que decidi chamar de "E lá vem história". Excepcionalmente hoje ele começa na sexta-feira, mas foi por um pequeno problema técnico. Com isso eu vou tirando a teia de aranha dos meus lápis e canetas, arregaçar as mangas e enfim, começo a botar a mão na massa.

Para ampliar, clique na imagem

Este é sobre o caso "Isabela", crime bárbaro que mexeu com a opinião pública e que de tanto passar em todos os jornais possíveis, a gente vai ficando com a impressão de que já falaram o suficiente dele. É claro que foi algo brutal, mas muitas emissoras tem explorado esse apelo ao máximo.

A idéia central na verdade aconteceu mesmo... um belo e enorme cartaz em letras garrafais qualificando o pai da menina como um "assacino"!!

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- Preso no Elevador -

Essa eu encontrei por acaso, noticiada pelo Yahoo! Virou uma febre na internet um vídeo que mostra a história real do gerente de produção Nicholas White, que ficou preso no elevador e teve a sua "aventura" publicada na revista "The New Yorker".

O que faz com que a sua história seja assim tão diferente é que ele ficou preso em um dos elevadores do prédio da empresa... mas por 41 horas! Numa sexta-feira, ele tinha descido para fumar e ao voltar ao escritório que fica no 43º andar, sentiu um tranco e o elevador parou. Então o gerente acionou o botão de emergência. Muito "certinho", o Sr. White não quis danificar o elevador na tentativa de escapar daquela situação, nem tampouco fumar. Sem relógio e sem celular, não houve outra saída a não ser esperar. Pra piorar ainda mais a situação, o constante barulho do alarme do elevador fez com que começasse a ter alucinações auditivas.

Depois de quase dois dias de agonia e de muitas besteiras passando pela sua mente, o resgate finalmente chegou.

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- Comercial Talk Talk -

Aproveitando o embalo do último post, hoje vai um outro comercial que muito provavelmente tenha sido feito pela mesmo equipe do anterior. A fórmula é a mesma... pessoas "trabalhando" juntas em perfeita sincronia formando imagens vistas de cima.

Desta vez é um comercial da inglesa Talk Talk, empresa que na verdade não sei muito (:-D). Acredito que seja uma empresa de telefonia via web (Voip), mas não tenho certeza.

O que importa mesmo aqui é o comercial que é muito legal, principalmente se você gostou do último, do Akbank. Divirta-se:


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- Comercial do Banco Akbank -

Uma pergunta que deve estar martelando a sua cabeça, leitor, é: "que diabos é Akbank?" O Akbank é um banco turco... e não é qualquer banco, mas o maior banco privado da Turquia. Há alguns anos ele mudou sua estrutura organizacional e abocanhou uma fatia enorme da clientela daquele país, reformando suas agências e oferecendo serviços que atendessem os diversos tipos de clientes. Mas o ponto aqui não é o banco... é o comercial deles, que é uma obra prima. Não que este utilize técnicas inovadoras, mas o princípio básico aqui é a sincronia perfeita dos envolvidos e depois de ver comerciais como este, temos aquela velha conclusão que através de coisas simples, outras impressionantes acontecem.

Trata-se de uma coreografia perfeita que, vista de cima, forma diversas imagens que ganham vida pelas ações dos componentes. Nas Olimpíadas de 1980 em Moscou, também utilizaram esta técnica... se me lembro bem, foi um sucesso estrondoso que ficou marcado por muitos anos. Enfim... veja você mesmo e tire suas próprias conclusões.

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- Trailer - Tubarão

Este filme foi o marco zero do cinema blockbuster em Hollywood. Entende-se como blockbusters aqueles filmes que conseguem levar multidões aos cinemas, com gigantescas movimentações nas vendas de infinidades de produtos relacionados... e até "Tubarão", do então desconhecido diretor Steven Spielberg, não havia essa loucura coletiva causada por um filme.

Em meados da década de 60, Hollywood estava em crise. Seus filmes não conseguiam mais levar grandes bilheterias para os cinemas e a televisão estava ganhando cada vez mais espaço, talvez porque estes filmes estivessem muito presos a uma linha pré-determinada de "como se fazer um bom filme". Com isso, a "industria do sonho" começou a se ver obrigada a alugar seus estúdios para outros segmentos. Mas a partir de 1967 começaram a surgir novos diretores com novas idéias e perspectivas, o que fez com que a dura realidade de Hollywood sofresse uma reviravolta. Filmes como "O Poderoso Chefão", "Sem Destino" e "A primeira noite de um homem" foram revolucionários na forma de se contar uma estória no cinema. Dava-se início uma fase no cinema, que seus filmes eram pensados na sua produção como verdadeiras obras de arte.

Com essa retomada do potencial hollywoodiano, vem a nova safra de diretores, entre eles Steven Spielberg, que com Tubarão, consegue mexer com o imaginário de todos. Foi criado um robô para fazer o papel do tubarão branco do filme, mas como as limitações da época para criar um animal artifícial eram enormes, outro método foi adotado: mostrar o menor número de vezes possível o animal chave da trama... o suspense criado pela trilha sonora fantástica e o fato do animal só aparecer na metade do filme deu tão certo que "Tubarão" foi indicado ao Oscar como melhor filme. E aí surge outra história super curiosa: Steven Spielberg tinha tanta certeza que ganharia o Oscar, que mandou uma equipe ficar filmando sua reação durante a entrega do prêmio, até que veio o momento e... não foi o Tubarão o ganhador! Steven Spielberg fez inúmeros filmes de sucesso estrondoso, mas só conseguiu ganhar a estatueta de melhor filme algum tempo depois, com E.T. - O extraterrestre.

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- Disney & Salvador Dalí -

- Destino -

Este é o nome da animação que nunca foi concluída, elaborada por Salvador Dalí e Walt Disney, iniciado em 1946 e que tinha projeções de ser um curta metragem de 6 minutos. Nesta época, a Disney estava começando a se recuperar do desastre de bilheteria obtido com "Fantasia" em 1940, optando por apostar em curtas-metragens com estórias simples. Após a guerra, Disney decidiu chamar grandes artistas para trabalharem com ele prevendo a qualidade que consequentemente ganharia. Em 1945, Disney conheceu Dali e a partir de então, se tornando amigos, concordaram no trabalho em conjunto no projeto "Destino", nome pelo qual fez Dalí se empolgar e criar uma série de desenhos.

O projeto foi mantido muito tempo em segredo. Na época John Hench foi escalado para dirigir o curta, ele que era um dos grandes desenhistas da Disney e que sabia profundamente todos os segredos da animação, incumbido de ensinar o processo para Dalí, que a partir daí levou o seu estilo surrealista para Destino, que tinha tudo para ser revolucionário na história da arte. Foram filmados apenas alguns segundos da animação, que foi exibido após um filme de western num cinema dos Estados Unidos. Destino acabou não sendo concretizado e acabou sendo esquecido por muito tempo, até ser encontrado muito anos depois e hoje, disponibilizado na internet.

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- Jason Mecier -

- A arte de Lixo -

Muitos são os que dizem que hoje a arte está um lixo e aquelas conversas que tem sempre um que sai falando por aí. Outro dia estava eu "rodando" sem destino pela internet e eis que encontro o trabalho de um artista que me chamou realmente a atenção: Jason Mecier. Não conheço quase nada sobre o artista, mas o seu talento dispensa apresentações.

Este cidadão faz arte com o lixo, e não estou querendo dizer aqueles cinzeiros feitos com lata de refrigerante ou cerveja, nem aquelas garrafas pets que, retorcidas ou não, se transformam em mil coisas. Ele consegue fazer retratos belíssimos compondo apenas com objetos que ele encontra jogados por aí. E tem de tudo nessas telas! De um botão de blusa até pentes, lã, etc. E não é que fica super legal!?

Bom, hoje todos concordamos que estamos no tempo da linguagem visual, então, chega de falatório e vamos ao vídeo!

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- Norman Rockwell -

Hoje o post é muito especial pra mim... na verdade, estou me esforçando pra todo dia ser especial, mas hoje é um pouquinho mais. Vamos tratar desta vez de Norman Rockwell (1894 - 1978), artista (ou ilustrador) norte-americano que através de suas imagens retratava como nenhum outro o "american way of life". O seu senso de humor era tão apurado e ácido no seu trabalho que seus trabalhos eram quase como crônicas visuais, fazendo com que fosse reconhecido como um dos melhores artistas americanos. O que torna este post muito especial pra mim é pelo fato de que o trabalho deste senhor é o meu horizonte a ser alcançado, logicamente adaptando ao meu estilo próprio (que ainda vai precisar comer muito arroz com feijão pra chegar lá).

O vídeo na verdade não tem nada demais... são apenas slides mostrando o trabalho de Rockwell com uma música muito bem escolhida (Benny Goodman) criando o ambiente. Pra quem se interessa pelo assunto, é um prato cheio.

Veja também o vídeo promocional da "Norman Rockwell Museum" que mostra mais sobre a obra dele (em inglês):


Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui e aqui.

- Ilana Yahav -

Este é o trabalho de Ilana Yahav. Não sei muito sobre ela (na verdade, quase nada)... o que sei é que seu trabalho é muito famoso, com diversos vídeos divulgados pela internet e contratada pelo canal Discovery Channel para alguns intervalos.

O seu trabalho é muito interessante. Ela coloca uma espécie de mesa de luz com filtros coloridos onde ela, com areia, vai desenhando um monte de coisas que vão sendo mudadas para outras formas. De repente, um polvo vira uma mulher, que vira uma baleia, que vira uma paisagem. O ponto alto do seu trabalho é justamente a sua criatividade em improvisar formas a partir de outras. É claro que com o treino, as coisas são facilitadas e talvez em apresentações maiores, quem sabe ela não siga um roteiro (não sei ao certo), que são suposições difíceis de se comprovar.

Aqui está uma pequena amostra do seu trabalho.

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- Comercial da Pepsi -

Conforme vimos em post anteriores (arte de japonês), um grupo de japoneses que brinca com o efeito chroma-key tem vídeos famosíssimos na internet, como os vídeos do ping pong 3D, graças a impressionante sincronia e coordenação da equipe. É claro que não demoraria nada para que uma empresa de marca mundial contratasse os talentosos serviços desse grupo (que não sei o nome, infelizmente). Portanto, a Pepsi correu e os contratou logo para fazer um comercial.

É um vídeo que mostra novamente a já comprovada técnica desse grupo, que com todo o entrosamento e etc, utiliza de uma forma alternativa linguagens conhecidas.

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- Clip - Fatboy Slim -

- Praise You -

O clip do Fatboy Slim do último post é muito legal, como já foi exaustivamente dito, mas para provar que não foi apenas um "acidente", vamos colocar aqui um outro clip (Praise You) que é quase obrigatório quando se fala de Fatboy Slim. Visto por milhões de pessoas, o clip foi feito sem qualquer recurso tecnológico, não teve as super-produções que normalmente a gente vê num artista internacional, mas o que torna este clip tão interessante é justamente a forma como ele foi feito.

Este clip é apenas um grupo de pessoas dançando num shopping. Uma idéia ridiculamente simples! O que o torna tão interessante é que o vídeo foi filmado sem que o público soubesse que se tratava de um clip e ainda por cima tem o dançarino principal interagindo com o público.

O DJ é conhecido hoje como o maior da categoria, mas além disso tem a fama de ser um dos maiores marketeiros que existe, fazendo muitos pagarem até R$ 500 para assistirem o seu 'show'... e o pior é que o danado leva muita gente pra lá! Em 2007, uma apresentação em uma praia no Rio de Janeiro teve público de 400 mil pessoas. O que pouca gente sabe é que Fatboy Slim era o baixista da banda Housemartins nos anos 80 (que ficou conhecida graças a música Build, se tornando um clássico daquela década). A música dele (como Fatboy Slim) não é lá grandes coisas (no meu ponto de vista), mas temos que concordar que o ele é muito esperto!

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- Clip - Fatboy Slim -

"Push the Tempo"

Eu não sou muito chegado em música eletrônica, tampouco na música do Fatboy Slim, que, segundo dizem, é o melhor DJ do mundo. Mas convenhamos... o cara sabe como fazer um clip! Utilizando idéias malucas, efeitos simples ou até mesmo efeito nenhum, ele consegue criar um clip interessantíssimo (pelo menos, os que eu já vi dele).

Neste clip, a música "push the tempo", além de ser a música do clip é também o grande trunfo do vídeo, que abusa da criatividade. Normalmente na dance music, é o ritmo quem dita o que importa e utilizando este princípio, a idéia é desenvolvida. No clip, os personagens perdem totalmente o controle do corpo ao ouvirem a música. A música realmente gruda na cabeça da gente e as consequências do que acontece na estória do clip é simples e engraçada.

Um clip muito legal!

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- Comercial de camisinha -

Já há algum tempo as empresas tem caprichado na produção dos comerciais dos seus produtos, percebendo assim que o retorno de uma bom comercial tem um efeito rápido nos consumidores, tornando-se então um show a parte. São inúmeros os exemplos.

Em alguns casos, as empresas fazem um comercial tão bom, mas tão bom, que acaba atrapalhando o produto, uma vez que acaba fazendo com que todos se lembrem do comercial e nem percebam de qual produto ele se referia.

Este é o caso do comercial feito pela empresa... er... como é mesmo o nome? AH! Hansaplast! Muito boa sacada do criador que com certeza teve um momento muito feliz!

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