quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Um virtuose anônimo de Botsuana

Há um bom tempo atrás publiquei aqui um vídeo incrível de um garoto congolês que tocava uma guitarra improvisada de uma única corda (para quem quiser relembrar, clique aqui!). Desta vez, chegou a hora de um violonista de Botsuana, um país que faz fronteira com a África do Sul e que como muitos daquela região, também sofre com os altos índices de AIDS na população.

Assim como no vídeo do garoto congolês, aqui o instrumento é um violão normal, com todas as cordas, mas tocado de uma forma surpreendente, tamanha é a perícia do músico. Acho que em todas as áreas da arte, sempre tem aqueles que dizem como deve ser a maneira correta de se fazer... isso me fez lembrar que na minha alfabetização, eu nutria uma briga constante com as professoras porque elas diziam que eu segurava no lápis de forma errada e eu vivia dizendo que aquela era a forma que eu sabia. Enfim, no final aquela briga toda não adiantou de nada... eu continuei segurando o lápis da forma que eu sabia e estou muito bem com isto.

Na verdade, a forma correta de se fazer qualquer tipo de arte é a forma como o artista se sente melhor em fazer. Toda essa ladainha que falo aqui é porque ao ver este vídeo, me passou pela cabeça que o músico deve ter ouvido algumas vezes durante a sua formação que aquela não era a forma certa de se fazer... e quem vai saber disso?

Mas chega de blá-blá-blá e vamos ao que realmente interessa:

Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui!

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

O casamento entre a comédia e a música

...E no início, o cinema era mudo! Passaram-se anos e anos com filmes não-falados. As falas eram apenas a astúcia da expressão corporal de atores, alguns deles geniais na sua forma de falar sem dizer nada. Nessa época, havia também o pianista de cinema mudo. O trabalho do pianista era o de acompanhar musicalmente o filme (um artifício para talvez não tornar o filme tão massante), ou entreter o público nos intervalos ou antes do filme se iniciar. O grande maestro Heitor Villa Lobos já exerceu a extinta profissão. O casamento entre a música e o filme se mostrou importantíssima para criar um clima que conduziria com mais eficiência o público para a tensão ou a descontração da cena... e lá estava o embrião da trilha sonora.

Esse casamento entre a música instrumental (muitas vezes, erudita) sempre foi um terreno muito fértil para a comédia explorar, algumas vezes sem precisar dizer nenhuma palavra, seja na época do cinema mudo, em desenhos animados ou até mesmo atualmente. Para exemplificar tudo o que escrevo aqui, vai abaixo três ótimos vídeos que se enveredam por este tema... a comédia musical.


Rowan Atkinson e Beethoven

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Charles Chaplin e Brahms

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Pica Pau e Chopin

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