sexta-feira, 31 de outubro de 2008

- Trailer - Eu Sou a Lenda -

Esse filme quase todo mundo já viu! Mas mesmo assim, merece um post. Quando Eu Sou a Lenda saiu, eu fiquei sem grandes expectativas afinal, com um nome idiota e narcisista desses, apostava que se tratava de mais um daqueles filmes blockbusters cheios de efeitos especiais, propagandas e de roteiro fraco. Mas não era! Tem uma estória consistente e tirando alguns exageros, obviamente, é bem palpável.

O filme se passa em 2012 e o protagonista do filme (interpretado por Will Smith) é o virologista / cientista militar Dr. Neville que vive sozinho em Nova York como a única pessoa que não foi infectada por um vírus, surgido pouco tempo antes, desenvolvido em laboratório para combater o câncer e com transmissão pelo ar. O grande problema é que o tal vírus deu uma "contra-indicação" danada no resto da cidade inteira, que, surgindo com sintomas parecidos com os da raiva, faz com que as pessoas infectadas tenham alergia a luz do dia, batimentos acelerados (e metabolismo acelerado também, não me lembro com certeza dessa parte), além de criarem um comportamento selvagem. Portanto, durante o dia o Dr. Neville fica isolado na cidade e durante a noite, ele se tranca em casa, que é quando os infectados saem.

Como Dr. Neville fazia parte da equipe que descobriu o tal vírus, ele trabalha fazendo experiências com o próprio sangue em busca da cura da doença, uma vez que ele não contraiu e nem sabe explicar o porquê. Esse filme é uma agonia danada porque foi criado um clima tão bem feito neste filme, que prende a atenção da gente de um jeito que não dá pra escapar. É muito bem trabalhado inclusive o lado psicológico do personagem, afinal, ele está sozinho há um bom tempo, apenas com a companhia do seu fiel cachorro (que também se mostra imune a transmissão do vírus pelo ar). Como ele é provavelmente o único imune em muitos quilômetros, ele cria uma rígida rotina, inclusive transmitindo uma mensagem diária para quem pudesse ouvir e entrar em contato.

O filme teve um marketing pesado e uma bilheteria considerável. Mas como isso não conta tanto na hora que estamos na frente da tela (pelo menos, eu encaro assim), o filme segura mesmo.

Origem:
Fui alertado depois de já ter postado sobre o filme de que na verdade ele é um remake de um filme antigo (obrigado, Vanuza), que eu ainda não vi... tropecei na bola dessa vez! Então vamos a correção: Tudo começou em 1954 com o livro "I Am a Legend" de Richard Matheson. Dez anos mais tarde foi lançada a primeira adaptação para o cinema, que tinha no elenco o então mestre do terror, Vincent Price, no filme "Os Mortos que Matam" (The Last Man on Earth). Em 1971, foi a vez de Charlton Heston protagonizar a segunda adaptação, no filme "A Última Esperança da Terra" (The Omega Man).

Como era de se esperar, os três filmes tem diferenças importantes, sendo que o primeiro é o que mais se aproxima do livro. São diferenças bem compreensíveis, se considerarmos a distância temporal entre eles. Em "Eu Sou a Lenda", podemos supor que o filme é mais um remake do "A Última Esperança da Terra", do que um filme a partir do livro.

Vejam o trailer e tirem suas conclusões, como sempre.








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terça-feira, 28 de outubro de 2008

- Trailer - Persépolis -

O nosso assunto de hoje é o belíssimo filme "Persépolis", que concorreu ao oscar de melhor animação, prêmio que acabou ficando com o filme Ratatouille (que trataremos aqui em outra oportunidade). Na verdade, Ratatouille foi até cogitado a disputar como melhor filme, mas decidiu que concorreria como melhor animação para não perder força, caso disputasse o prêmio principal da academia. Ou seja, podemos dizer que o nosso filme de hoje deu o infeliz azar de concorrer no mesmo ano com um filme que estava acima da disputa.

Esta é na verdade uma animação muito mais voltada para adultos do que apenas um filme infantil, que naturalmente supomos ao vê-lo como animação. De fato, a estória é uma adaptação do romance autobiográfico em quadrinhos da escritora iraniana Marjane Satrapi, que também dirige o filme.

Persépolis conta a estória de Marjane, uma jovem de uma família de pais modernos e cultos, que se mostra muito precoce. Focado sob o seu ponto de vista, o filme mostra o período pré-revolução iraniana, passando pela queda do Xá e do seu regime e revolução islâmica de Khomeini (1979), onde a personagem principal vai amadurecendo e vivenciando o período dos "Guardiões da Revolução", que controlam como as pessoas devem agir e se vestir. Com isso ela vai aprendendo a lidar com as responsabilidades dos seus atos e modos de pensar.

Um dos grandes baratos do filme é mostrar com muita propriedade a enorme mudança no modo de vida do Irã nesse período, com as mulheres sendo obrigadas a usar véu, a não ter voz ativa, etc, sem contar a dificuldade de acesso à cultura, também tratada com muito bom humor, como por exemplo, quando Marjane decide comprar a fita de uma banda (Iron Maiden) como se fosse comprar drogas no mercado negro, que é fato. No novo regime, era proibido os costumes ocidentais, tais como usar mini-saias, maquiagem, bailes, ouvir músicas ocidentais (como o rock), jogo, cinema, etc, além da reintrodução dos castigos corporais pra quem violasse os preceitos da sharia (sexo fora do casamento, adultério, consumo de álcool) . O filme nos força a refletir sobre os absurdos dos regimes totalitários, mas sem ser muito pesado. Persépolis é divertido, emocionante, dramático e nos faz pensar.

Só pra dar uma idéia do tamanho da repressão do período, eram "premiados" com a pena de morte os defensores do Xá, ministros e militares do regime anterior (naturalmente), prostitutas, homossexuais, marxistas (por defenderem o laicismo do Estado) e membros de outras igrejas (por exemplo, judeus), entre outras minorias. Portanto, observando por este lado, é bem compreensível a afirmação do atual presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad que disse outro dia pro mundo todo ouvir que no Irã não tinha homossexuais. Claro... se eles já foram todos mortos!!!

Ao ver o filme, um amigo meu fez um comentário interessante comparando com a dificuldade que era ter acesso no interior da Bahia nos anos 80 e 90 às novidades da cultura (como por exemplo o disco de uma banda internacional), até certo ponto parecida com a retratada no filme (guardada as proporções, é claro). Tanto o comentário desse meu amigo quanto o próprio filme, me fez pensar no quanto desigual é esse mundo em que vivemos (e que muitas vezes, mal sabemos do que se passa nele).

Vejam o trailer e tirem suas próprias conclusões:




Caso não consigam ver o trailer, clique aqui!




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terça-feira, 21 de outubro de 2008

- One Froggy Evening -

Hoje aqui no Arte de Quem vamos inovar um pouco e tratar de desenho animado! Mas não é um desenho qualquer... é um clássico de 1955 da Warner Brothers. Com um humor ácido e sempre atual, este pequeno desenho de pouco mais de 6 minutos é tido por muitos como um dos melhores já feitos. Em 1994, numa votação para escolher o top 50 dos melhores desenhos de todos os tempos, One Froggy Evening ficou em 5º lugar. Este desenho é sem dúvida um grande sucesso.

O seu criador, Chuck Jones, é um dos imortais da arte da animação, criando outros personagens famosos como o Papa-léguas, o Coyote e o gambá galanteador francês, Pepe Le-Pew. Mas Chuck Jones começou de baixo, então nos estúdios da Disney... seu primeiro emprego foi como lavador dos acetatos dos desenhos. Aos poucos foi conhecendo outros desenhistas que também viraram lendas, foi crescendo e um belo dia, foi para um estúdio pequeno que logo em seguida foi adquirido pela Warner.

One Froggyy Evening trata basicamente da ganância das pessoas diante das oportunidades que teoricamente podem deixar a vida mais fácil. No entanto, o que mais me chama a atenção neste desenho é que ele consegue ser universal, por não ter uma única fala de nenhum dos personagens (exceto pela cantoria do sapo), mas que todos em qualquer parte do mundo entendem perfeitamente o que se passa. Inclusive, este "universalismo" foi um artifício muito defendido por Charles Chaplin nos seus filmes, resistente quanto a possibilidade do seu personagem falar, preocupado com o público que não falava o inglês.

Este até poderia ser um desenho mudo, se não fosse as músicas cantadas pelo sapo, que mais tarde foi batizado de Michigan J. Frog, por causa de uma das músicas cantadas, que digamos de passagem, foram super bem escolhidas. Músicas como "Hello! Ma Baby" (de 1899), "The Michigan Rag" (composta para o desenho), "Come Back to Erin" (1866), "Won't you Come Over to My House" (1906), um trecho da ópera do "O Barbeiro de Sevilha", entre outros, são cantadas com propriedade pelo sapo cantor.

A inspiração para o sapo cantor veio da lenda do Old Rip, um sapo que foi sobreviveu 31 anos numa coluna de concreto de uma construção no Texas (de 1897 a 1928). Chuck Jones também faz uma clara homenagem ao Ragtime, um estilo musical famoso pela performance do dançarino Bert Williams.

Mas agora, chega de papo e vamos ao desenho... e por hoje é só, pessoal!!



Quer baixar o desenho? Então, clique aqui!



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sexta-feira, 17 de outubro de 2008

-Trailer - O Homem Duplo -

Vamos iniciar este post de hoje com uma pergunta: O que "Blade Runner - O Caçador de Andróides", "Minority Report", "O Pagamento", "Total Recall - O Vingador do Futuro" e o nosso filme de hoje tem em comum? Seria porque todos eles são ficção? Não é apenas por isso... todos estes filmes são baseados nos livros do escritor americano Philip K. Dick, que apesar de não ter sido reconhecido quando era vivo, mudou sensivelmente o gênero de ficção. Hoje, as obras de Philip caíram nas graças do público e da crítica e são cult! E tudo começou com a adaptação para o cinema do filme Blade Runner, eleito por muitos como o melhor filme de ficção científica de todos os tempos, lançado pouco tempo antes do escritor falecer por um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em 02 de março de 1982, aos 54 anos.

O Homem Duplo (A Scanner Darkly) é um dos últimos contos de Philip K. Dick (conhecido também como PKD), onde o tema central são as drogas, inspirada na própria experiência de PKD que passou por isso e viu muitos de seus amigos se acabarem na dependência. A estória é sobre um futuro próximo onde a polícia investiga uma nova droga que chega às ruas chamada "Substância D", de origem desconhecida e altamente viciante, causando sérias alucinações na pessoa, mostradas com muita propriedade no filme. Para investigar melhor o caso e chegar na fonte produtora, eles infiltram um agente entre um grupo de viciados... mas nem tudo corre como o planejado. Outro ponto importante da estória é que no tempo em que a trama se passa o mundo é "infestado" por câmeras de segurança que vigiam tudo e todos, mas mesmo assim a polícia encontra um meio de preservar a identidade secreta destes agentes com uma roupa especial que muda constantemente a fisionomia de quem a usa, assim como a voz.

Processo de rotoscopia, que transforma por computador os atores em ilustrações

O filme tem no elenco nomes famosos como de Keanu Reaves, Winona Rider e Robert Downey Jr., mas como vocês já devem ter notado, o filme é "meio diferente". "O Homem Duplo" ficou muito famoso pela técnica inovadora de rotoscopia, que transforma os personagens reais em ilustrações, quadro por quadro. Por conta exatamente disto, o filme acabou dando um trabalhão danado para a equipe. Levou 23 dias pra ser filmado e 18 meses para ser "transformado".

Apesar de não ter sido bem recebido pela crítica, o filme trata do assunto com muita propriedade. As alucinações dos viciados, a paranóia, o clima inquietante, o tom filosófico embutido na estória, a mudança do comportamento dos que se envolvem, entre tantas outras coisas que podem ser observadas no filme, fizeram com que já estreasse como diferenciado, não apenas pela tecnologia empregada. E podemos até dizer que já virou um filme cult!

Mesmo o filme se passando no futuro, existem muito poucas diferenças com o tempo presente. O foco principal realmente é no efeito e na destruição que as drogas são capazes de fazer a quem se submete a elas. Uma curiosidade importante e as vezes esquecida é que o ator Robert Downey Jr. já teve problemas com drogas, o que talvez tenha ajudado muito em seu desempenho no filme. Recentemente (há mais ou menos um mês), foi noticiado que ele tinha deixado as drogas depois de um ultimato da mulher, usando o típico "ou as drogas ou eu", causando assim o que o próprio chamou de um "choque saudável". O fato é que os atores dão um show a parte neste filme, também ajudados pelos efeitos utilizados que potencializam as expressões.

Outro filme baseado na obra de Philip K. Dick que foi lançado e que não comentamos no início foi "O Vidente" (Next), também muito bom e que provavelmente falaremos aqui em uma outra oportunidade. Fiquem agora com o trailer de "O Homem Duplo".


Caso não consiga ver o trailer, clique aqui.



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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

- Clip - White Stripes -

Fell in Love With a Girl

Há quanto tempo não falávamos de música por aqui! Hoje o nosso assunto é White Stripes. Pra quem não conhece, o White Stripes é a banda da dupla Jack e Meg White (que ninguém sabe ao certo se são casados, irmãos ou primos, etc). Na verdade, já postamos há um tempo um outro clipe deles por aqui (Conquest). Mesmo sendo apenas dois, eles fazem um som mais encorpado do que muita banda por aí. Formados em 1997 e com clara influência do punk, a banda é super cultuada mundo afora. Pra dar uma idéia do tamanho da sua fama, no aniversário de 10 anos da banda, eles fizeram um show comemorativo no Canadá que lotou em apenas vinte minutos.

Mas o grande motivo de falar da banda aqui é que, além de ser uma banda diferenciada, os White Stripes capricham nos seus clipes. O clipe deste post foi para mim o cartão de visita da banda... a partir daí que procurei saber mais sobre eles. Pra quem conhece a banda apenas ouvindo, de início bate aquele descrédito ao saber que são apenas duas pessoas tocando (Jack - vocal, guitarra e piano; Meg - bateria). Ao ver o clipe, ficamos de boca aberta! O clipe inteiro é feito através da animação de peças de lego, aquele brinquedo de encaixes que quase todo mundo já mexeu alguma vez na vida.

Uma idéia trabalhosa, com um resultado que fez com que o White Stripes entrassem de vez no hall da fama, via MTV (na época em que o canal tinha mais música do que besteira). E não foi um golpe de sorte, pois a banda sempre acerta em cheio nos seus clipes, transbordando criatividade. Sobre o conceito do clipe, apenas um parenteses com uma curiosidade: pra quem não sabe, é tudo culpa dos Beatles, os precursores deste advento.


Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui!




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quarta-feira, 8 de outubro de 2008

- Aquecimento Global -

Deixando um pouco as brincadeiras de lado, hoje vamos tratar aqui de algo realmente sério, que é o aquecimento global. Antigamente, esse papo de meio ambiente e preocupação com o futuro do planeta era tido como "coisa de gente chata"... imaginem um tempo em não tinha nada demais encontrar anúncios de moto-serras nas grandes revistas do país, dizendo seus benefícios, facilidades, quantidade de árvores derrubadas por hora, etc. E não faz tanto tempo! Nos anos 80 ainda era possível encontrar anúncios assim! Hoje, isso soa como uma baita heresia!

Foto recente do Estádio Olímpico de Pequim (depois das Olimpíadas)

Alguns cientistas ainda debatem se o aquecimento global é uma causa natural da vida na terra, pois já houveram outras. Mas o que fica bem claro para todos é que o homem tem sim participação ativa na mudança do clima atualmente. De fato, fica muito difícil falar sobre estimativas comparativas de clima no planeta considerando que começamos a entender e desvendar os mistérios da Terra muito recentemente. Muitas inovações importantes foram inseridas, assim como nossa compreensão das consequências da intervenção do ser humano no clima, apenas de uns 30 anos pra cá. É muito pouco tempo para uma análise de clima.

Pra quem assistiu ao documentário "Uma verdade inconveniente" de Al Gore, ex-candidato à presidência dos Estados Unidos, sobre os efeitos do aquecimento no meio ambiente, sabe muito bem do assunto aqui. O filme, que na verdade nada mais é do que a gravação de uma de suas palestras por aí sobre o tema, mostra através de gráficos, imagens, animações, planilhas e todos os artifícios disponíveis o quanto nós, seres humanos, estamos mudando nosso planeta.

O vídeo a seguir é muito curioso e nos faz pensar sobre o assunto. Mostra o mapa térmico do planeta desde 1884, com cada ano passando por segundo. Assistindo ao vídeo, até me lembrei de uma fala de um outro filme famoso, o 1º da série Matrix, em que o vilão dizia ao mocinho da trama que ele tinha descoberto que o ser humano não é um mamífero, mas sim um vírus, que destrói aos poucos o ambiente onde ele vive... assistindo ao vídeo, surge uma pergunta inevitável: será que ele tem razão? E se tem, será que teremos condições de mudar isso? É impressionante o quanto nosso clima esquenta a cada ano, tão explicitamente mostrado no vídeo a seguir.






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sexta-feira, 3 de outubro de 2008

- Bush - parte 02 - A missão

E pra completar a saga de tiração de sarro com a cara do presidente Bush, chegou a hora de mexer com seu caráter belicoso! Pra alegria dos comunistas e marxistas, que vêem a atual crise americana como na verdade o declínio do capitalismo, Bush pegou carona na nuvem negra e está sendo arrastado nesta queda... e o temido homem da guerra agora não passa de um senhor desgastado e sem os imaginados grandes poderes de antes.

Foto de George W. Bush feito com a montagem de cenas de filmes pornográficos

E por falar em guerra, o vídeo de hoje é sobre o verdadeiro homem bomba. E pra isso, nada mais oportuno do que a charge. A charge é a maneira mais divertida de rir dos problemas da atualidade, inclusive aproveito para incentivá-los a visitarem os blogs dos artistas sugeridos aqui no "Arte de quem" na parte "Arte e Artistas" ao lado, onde tem muitos cartunistas conhecidos e outros menos, mas com tanta imaginação como os outros.

E enquanto não aparece outra figura poderosa cômica, vamos rindo do Sr. Bush mesmo.


Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui!



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quarta-feira, 1 de outubro de 2008

- Bush - parte 01 -

Dia 04 de novembro acontecerá as eleições para presidente nas terras do tio Sam. Como eu acredito que vai demorar um pouco pra aparecer outro presidente tão ou mais panaca que o George W. Bush, nada melhor do que aproveitar agora este pouco tempo que sobra de poder pra tirar um sarro com a cara dele. E não é só fora dos Estados Unidos que ele tem essa fama de anta... muita gente por lá também, a TV principalmente, arranca o couro dele. Na verdade, não é novidade ele ser motivo de piada aqui no "arte de quem", pois já homenageamos o presidente no post "O contagiante discurso de Bush", mas nesse caso, nunca é demais tratar deste tema. Hoje vai o primeiro vídeo que ainda estava "guardado" aqui.

Quem não lembra da mais famosa gafe da história, quando foi transmitida para o mundo todo minutos antes da declaração de guerra contra o Iraque, ele ensaiando seu discurso enquanto os maquiadores lutavam pra deixar o cabelo dele no lugar certo? E são inúmeras gafes... o talk-show de David Letterman, um dos mais famosos por lá, fizeram inclusive um top 10 com as cenas mais engraçadas do presidente.

O vídeo de hoje mostra o comediante Will Ferrell, ator de filmes como "O Âncora", "Austin Powers" e "Mais estranho que a Ficção" (este último filme também já foi postado por aqui), interpretando o atual presidente Bush. Infelizmente o vídeo não tem legendas, mas mostra Ferrell como Bush na sua famosa fazenda do Texas falando sobre aquecimento global. Mesmo pra quem não domina o inglês, acho que dá pra perceber o quanto ele sofre por lá com as piadinhas.


Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui!



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