sexta-feira, 26 de setembro de 2008

- Ovni no sul da França -

Bom, este é um assunto que gera muita polêmica, sempre, e justamente por isso não poderia ficar de fora do "Arte de Quem". Quando esbarramos no assunto, logo vem aquela famosa pergunta sem respostas que todos nós fazemos: "Existe vida fora da Terra?" Diversos casos já foram relatados mundo afora, inclusive no Brasil, e nunca ficaram muito claros, porque os governos dos países envolvidos sempre deixaram mais dúvidas do que respostas destes casos.

Acreditem ou não, no universo (que também há teorias de que existem mais do que apenas o nosso) existem bilhões de planetas, luas, estrelas e galáxias, portanto, será mesmo que apenas no nosso mísero planetinha que mais se parece um micróbio na galáxia, que dentre todas as outras galáxias, só existe vida aqui? Essa pergunta não sou eu quem vai responder e por enquanto ela vai ficar sem respostas, mas as coisas estão mudando... já acharam água em Marte. Pode ser que a vida extraterrestre tão procurada seja um microscópico organismo nadando na água de lá! Pra isso existe a exobiologia, mais conhecida de todos como ufologia.

Mas deixando um pouco a viagem de lado, este vídeo eu encontrei por acaso no youtube. Segundo os créditos no site, diz que foi filmado num fim de tarde no sul da França e apesar de sempre ser recomendado muito cuidado com materiais do tipo (afinal, sempre tem um feliz que adora enganar os outros), é muito estranho. Observando o ambiente em volta, realmente fica uma dúvida no ar, sem trocadilhos.

Será que vamos conseguir algum dia algum contato com seres alienígenas? Mas dizem que os golfinhos se comunicam e até hoje não conseguimos traduzir sua linguagem... pois é, temos muito mais perguntas do que respostas. Tirem suas conclusões no vídeo a seguir.



Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui.



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segunda-feira, 22 de setembro de 2008

- Robot Dance -

Desde a aparição extravagante de James Brown, conhecido pelos pseudônimos de Mr. Dinamite e padrinho do Soul, uma dança diferente começava a ganhar fama. Essa dança era o break. O auge da fama deste estilo veio no finalzinho dos anos 70, depois espalhado mundialmente graças a artistas como Michael Jackson e o estilo hip hop. Nos anos 80, era difícil encontrar um garoto que não tivesse tentado, pelo menos uma vez, fazer algum passo do break. Através dos anos, o break foi sendo construído e não demorou muito para que a ficção científica fosse encorporada através de danças robóticas que faziam com que o dançarino imitasse os movimentos mecânicos de um robô, exigindo muita agilidade e equilíbrio.

O vídeo de hoje já é bem famoso na rede, com seus milhões de acessos. Mostra um concurso de danças robóticas onde tudo vai bem até que um concorrente, que a princípio não desperta grandes expectativas, se mostra num nível muito acima dos demais.


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terça-feira, 16 de setembro de 2008

- Danny Boy -

O post de hoje vai ser meio nostálgico. Vamos falar dos Muppets, personagens criados por Jim Henson que fizeram muito sucesso na década de 70. Jim Henson que desde garoto tinha como sonho ser ator, acabou entrando meio que por "acidente" no ramo de manipulação de bonecos no programa Sam e seus amigos e criou gosto pela coisa. E a fama veio, com a aparição dos personagens de Henson em programas famosos dos Estados Unidos, como o Ed Sullivan Show.

Em 1968 Henson foi convidado para integrar um novo projeto de programa infantil chamado Sesame Street (que ganhou até a versão brasileira Vila Sésamo) que se tornou um super sucesso em vários países. A partir de então, Henson começou a alimentar sua ambição de ter um programa seu com os seus personagens, o que teve que ser adiado um pouco graças a falta de interesse dos produtores norte-americanos. Até que em 1976, com a ajuda de Lew Grade, o Muppet Show nascia com os personagens muito bem humorados recebendo estrelas como, por exemplo, Elton John. Daí pra frente vieram filmes, desenhos, etc.

Vai abaixo um pequeno vídeo pra matar as saudades com um pequeno musical.


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Fontes: Wikipédia e Mofolândia


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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

- Metrô de Tóquio -

Quem vive em grandes cidades como é o caso de São Paulo, por exemplo, sabe exatamente o inferno que é ter o azar de pegar o metrô na hora do rush. Todo mundo parecendo ir pro mesmo lugar, aperto, desconforto, etc. Mas o inferno de uns pode ser o paraíso de outros!

Já há algum tempo, surgiu na internet um vídeo muito estranho (pra nós brasileiros, obviamente) mostrando o trabalho dos "pushers" no metrô de Tóquio. Como o nome já dá pistas, os pushers (que traduzindo do inglês, significa "empurradores") são os encarregados de empurrar os pobres usuários que não conseguem se enfiar no aperto do trem que chega na estação. Numa cidade que já superou as categorias de metrópole e megacidade, e hoje figura como uma metacidade, ou seja, cidades com mais de 20 milhões de habitantes, dá pra gente até entender o porque dos pushers existirem. Tóquio possui hoje na sua área metropolitana 31,2 milhões de pessoas se espremendo pra cima e pra baixo.

A notícia ruim pra quem mora nas grandes cidades (e que provavelmente eles já sabem disso) é que as cidades só tendem a crescer, ainda que algumas em menor ritmo. Mas já existem previsões que colocam que até 2015 teremos um metacidade, que é o caso de São Paulo. E a boa notícia? Ainda não temos pushers por aqui!!!

Enquanto isso, se divirtam (ou se contentem apenas em ficar chocados) com o sofrimento dos outros.


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segunda-feira, 8 de setembro de 2008

- Documentário - Ilha das Flores -

Ilha das Flores

Hoje vamos fazer um pouquinho diferente. Geralmente no Arte de Quem postamos o trailer de um filme com um comentário sobre o que ele trata, suas curiosidades, etc. Hoje vai o próprio documentário.

Ilha das Flores é um documentário brasileiro em curta metragem (por volta de 12 minutos), escrito e dirigido pelo cineasta Jorge Furtado de 1989, com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre. Ilha das Flores na verdade é uma ilha em Porto Alegre que serve de lixão. O filme, com um humor ácido e linguagem quase científica, faz uma ligação de diversos fatores que no final, chegam a uma triste realidade de desigualdade social que geralmente acontece na Ilha das Flores. (ou acontecia, não sei). Vencedor de diversos prêmios, houve alguma polêmica com este filme por mostrar num dos enunciados iniciais a frase "Deus não existe".

É muito interessante e vale a pena ver.




PS: Para baixar o filme, clique aqui!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

- Trailer - Wall-e -

Algumas vezes criamos algumas resistências bestas sobre alguns filmes mesmo antes de vê-los, talvez por um trailer mal explorado, ou um comercial não muito bom, ou uma crítica ruim (ou boa demais), modismos, etc. As razões são infinitas e nós, espécimes desse ser vivo cheio de complicações, obviamente, não somos nada fáceis de se entender. Toda essa conversa de início de post é para exemplificar (ou talvez amenizar) a minha resistência inicial com o filme recém lançado, Wall-e. Talvez tenha ocorrido isto porque se tratava de uma animação muito comentada pela crítica, havia muito confete, o trailer de divulgação que surgiu uns meses atrás não era muito empolgante, etc. “Quem sabe qual foi o motivo?”, é o que eu me pergunto hoje. Mas tudo mudou muito de aspecto quando eu finalmente assisti ao filme. Comecei a assistir totalmente sem expectativas e fui surpreendido.

Wall-e conta a história de um robô de mesmo nome e se passa no ano de 2815. No filme o planeta Terra, 700 anos antes disso, havia sido soterrado pelo lixo dos humanos e não encontrando outra saída, criaram um cruzeiro espacial de luxo (Estação Axiom) onde a humanidade inteira ficaria fora do planeta por 5 anos enquanto um grupo de robôs criados para limpar a terra fariam o seu serviço. Wall-e na verdade significa Waste Allocation Load Lifters – Earth-Class (Elevador de Detritos Classe Terra). Mas a poluição era tanta que nem os robôs suportaram e apenas um exemplar (neste caso, o nosso herói do filme), consegue sobreviver e desde então, ele passa esse tempo todo fazendo o que foi programado para fazer enquanto a humanidade fica confinada ao seu cruzeiro de luxo no espaço.

O lado interessante é que Wall-e junta um bocado de “souvenirs”, que vão de objetos banais do cotidiano humano à peças de reposição própria, tiradas dos outros robôs da mesma espécie que sucumbiram. O grande barato do filme é que o robô demonstra uma sensibilidade fantástica, maior até que a dos próprios humanos que aparecem no filme, criando personalidade própria e consciência, inclusive de respeito pela vida.

O protagonista do filme, inclusive, demonstra sentir sua solidão, principalmente quando encontra um filme no meio do lixo (que se torna o seu favorito). O filme é o musical “Alô, Dolly!” de Gene Kelly. Wall-e mostra com isso, todo o seu interesse pela cultura humana, colecionando e explorando o seu espólio.

Tudo segue o seu curso normal até a chegada de uma nave mandada pelos humanos, que deixa no planeta o robô EVA (Examinadora de Vegetação Alienígena), uma espécie atual de robô que busca por exemplares vivos de vegetação no planeta. Wall-e frente a EVA mais se parece um jipe encontrando um Honda Civic. Ele logo se entusiasma e tenta de toda forma entrar em contato e chamar a atenção da companheira, que de início não dá muita bola pra ele. A felicidade dura pouco até EVA ser chamada de volta para Axiom. E aí o filme segue (não ia ter graça eu contar tudo, né!).
O que faz de Wall-e um filme tocante é o desejo enorme do protagonista de apenas tocar a “mão” de EVA, do fato do robô cuidar dela, etc. Além disso, tem o lado humano da história… na verdade, o lado automatizado dos humanos. Os humanos, por estarem tanto tempo na mordomia de terem tudo feito por robôs, não tem nada pra fazer e estão todos obesos. O próprio contato foi perdido... tudo é automatizado, o que também é uma crítica muito boa por parte do filme, que parece nos dizer mais ou menos que as máquinas estão ficando mais humanas e os humanos, ficando mais como máquinas. Outra coisa muito interessante do filme é que tem poucas falas. Charles Chaplin, quando estava em plena atividade, era muito resistente a aderir ao cinema falado por achar que assim os seus filmes ficariam menos universais, que pessoas de outros países saíriam prejudicadas. É claro que não tinha como Chaplin ficar tanto tempo alheio a isso e ele teve que ceder. Com Wall-e, independente disso, o filme prende a nossa atenção e nos identificamos com muita facilidade com a estória. O robozinho tem tanta expressão que não seria muito exagero dizer que Wall-e é uma espécie de Carlitos computadorizado.

O filme é uma animação da Pixar / Disney, os mesmos criadores de "Toy Story", "Monstros S/A" e "Procurando Nemo" e tem recebido uma crítica muito boa por aí, inclusive estreando em primeiro lugar nos cinemas dos Estados Unidos. Outro ponto importante também é o fato de ser a primeira animação computadorizada com inclusão de pessoas (nas cenas onde os personagens assistem aos vídeos antigos).

Até os créditos finais do filme são legais. Pra quem tiver a oportunidade, veja. Vale a pena! E pra dar água na boca, fica o trailer.


Caso não consiga ver o trailer, clique aqui.

Veja também o Site oficial do filme.






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quarta-feira, 3 de setembro de 2008

- Trailer - Pequena Miss Sunshine -

Cá estamos de novo pra falar de cinema e confesso que demorei mais do que deveria pra falar sobre esse filme. Pequena Miss Sunshine é um filme independente, divertido e altamente crítico, daqueles que a gente começa a assistir meio desconfiado e quando percebe, já está preso à trama.

O filme conta a história de uma família americana de classe média e cheia de problemas. O personagem central é a caçula Olive, que tem como grande meta participar e vencer os concursos infantis de beleza que surgem, mesmo estando fora dos padrões. O interessante da trama é que cada integrante da família tem o seu próprio drama. O pai da família, Richard, vende um programa de auto-ajuda criado por ele mesmo, mas que até o momento não consegue o sucesso esperado. A mãe, Sheryl, está no seu segundo casamento e tenta de todo modo administrar a família dentro da normalidade. O avô foi expulso de uma casa de repouso por uso de drogas (sem contar os atos de libertinagem) é o encarregado de treinar diariamente a pequena Olive. O tio Frank, irmão de Sheryl, é um homossexual que recentemente havia tentado se suicidar e vai se recuperar na casa da irmã. O irmão mais velho de Olive, Dwaine, tem como sonho ser piloto de aviões de caça e para conseguir a permissão da família, faz voto de silêncio já há muito tempo.

A trama tem início com o concurso de beleza infantil "pequena miss sunshine", que Olive consegue se classificar e enxerga nesse evento uma oportunidade imperdível, mas o grande problema é que o concurso fica na Califórnia e eles estão no Novo México. Depois de muita negociação, todos resolvem levar Olive para o tal concurso no carro da família (uma antiga Kombi amarela) numa viagem de três dias, onde muita coisa inesperada acontece a todos.

A grande crítica do filme é sobre a influência que os concursos de beleza infantil dos Estados Unidos tem nas meninas, fazendo com que se tornem como pequenas adultas, obcecadas pela estética e quase sempre adotando um modelo pasteurizado de beleza. Alguns outros pontos delicados são abordados no filme, o que o torna ainda mais interessante. Apesar do filme ter demorado cinco anos para ser concluído por conta de problemas financeiros, conseguiu grande reconhecimento do público e diversos prêmios, como o Oscar de melhor roteiro original e melhor ator coadjuvante, além de ter concorrido para a premiação de melhor filme e melhor atriz coadjuvante, sem contar outras premiações que conquistou.

A grande curiosidade do filme é o ator Steve Carrell (de "O virgem de 40 anos" e "A volta do Todo Poderoso"), o tio Frank, que no início das fillmagens não passava de um desconhecido em Hollywood e, durante a produção de Pequena Miss Sunshine, lançou o Virgem de 40 anos que se tornou um sucesso.

Pra quem ainda não viu, fica a dica... e o trailer.


Caso não consiga ver o trailer, clique aqui.




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