Antigamente, o sonho de todo músico ou banda que almejava um lugar ao Sol do show-business era ser descoberto por uma gravadora que iria contratá-los e explorá-los (algo que só descobririam mais tarde), ganhar muito dinheiro, fazer muitos CDs, shows, publicidades, etc. Mas este tempo chegou ao fim, para o desespero de quem acordava de manhã tomando champagne com os lucros da indústria fonográfica.
Em contrapartida a isto, muita coisa boa aconteceu, principalmente para o fã, que por conta da revolução tecnológica da internet, hoje pode ouvir gratuitamente quase qualquer álbum que quiser, pode ter um contato direto com o seu artista preferido, enfim... algo impensável em outros tempos. Mas nem todo mundo pensa assim! Até existem alguns poucos que estão conseguindo sobreviver bem a esta nova realidade, cada um com sua fórmula especial, mas em contrapartida, os que não estão conseguindo se virar bem com isso (ou que sentem saudades dos tempos das vacas gordas), tem aprontado cada uma. O mais comum para os que vêem com maus olhos a democratização do acesso aos seus trabalhos é distribuir processos pra cima e pra baixo, como foi com uma banda famosa de rock (não tenho certeza, mas acho que foi o Aerosmith), que processou um fã por disponibilizar os álbuns da banda gratuitamente, algo inédito até então. Mas recentemente, tem surgido um novo método encontrado por alguns artistas para ganhar dinheiro às custas da tietagem do fã: o infame Safári de Camarim. Não sabe o que é? Vamos explicar melhor...
Quanto você pagaria para conhecer o camarim do seu artista preferido? Pois acredite... tem artista que está cobrando R$ 300, R$ 400, R$ 500 para o fã conhecer o seu camarim!! Este é o Safári de Camarim! Neste vídeo do "Programa Novo" da TV Cultura, segue uma reportagem muito curiosa sobre esta nova saída encontrada por alguns para a crise na indústria musical.
Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui!
Mas a novidade sobre a luta entre indústria fonográfica versus pirataria é que ela nunca foi tão incerta. Quem aposta suas fichas na indústria fonográfica, acho melhor repensar pois tem surgido em todos os cantos do mundo partidos políticos defendendo a causa pirata, contra as leis de copyright e patentes e a favor das práticas de compartilhamento. Na Suécia, país que foi berço do primeiro partido pirata, eles conseguiram até eleger um deputado nas eleições para o Parlamento Europeu. Existem também partidos piratas na Argentina, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Bélgica, França, Itália, Peru e até mesmo, um partido pirata do Brasil. Inclusive, existe até um partido pirata internacional! Mas afinal, alguém aí aposta quem leva a melhor nessa guerra?
Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui!
PS: Para os interessados no assunto, visitem o blog Música Líquida do cantor Leoni (ex-Kid Abelha e Heróis da Resistência), que trata com muita propriedade sobre "Novas Mídias".
Créditos das imagens: Google Imagens
Créditos das imagens: Google Imagens
olá meu malcriado amigo...
ResponderExcluirconsegui voltar ao ar, pois a vivo construiu uma nova torre 3G bem perto do rancho fundo, minha atual moradia...
agora, com calma vou por minha vida virtual em ordem...
ótima postagem, meu amigo...
beijos em seu coração...