Em meados da década de 60, Hollywood estava em crise. Seus filmes não conseguiam mais levar grandes bilheterias para os cinemas e a televisão estava ganhando cada vez mais espaço, talvez porque estes filmes estivessem muito presos a uma linha pré-determinada de "como se fazer um bom filme". Com isso, a "industria do sonho" começou a se ver obrigada a alugar seus estúdios para outros segmentos. Mas a partir de 1967 começaram a surgir novos diretores com novas idéias e perspectivas, o que fez com que a dura realidade de Hollywood sofresse uma reviravolta. Filmes como "O Poderoso Chefão", "Sem Destino" e "A primeira noite de um homem" foram revolucionários na forma de se contar uma estória no cinema. Dava-se início uma fase no cinema, que seus filmes eram pensados na sua produção como verdadeiras obras de arte.
Com essa retomada do potencial hollywoodiano, vem a nova safra de diretores, entre eles Steven Spielberg, que com Tubarão, consegue mexer com o imaginário de todos. Foi criado um robô para fazer o papel do tubarão branco do filme, mas como as limitações da época para criar um animal artifícial eram enormes, outro método foi adotado: mostrar o menor número de vezes possível o animal chave da trama... o suspense criado pela trilha sonora fantástica e o fato do animal só aparecer na metade do filme deu tão certo que "Tubarão" foi indicado ao Oscar como melhor filme. E aí surge outra história super curiosa: Steven Spielberg tinha tanta certeza que ganharia o Oscar, que mandou uma equipe ficar filmando sua reação durante a entrega do prêmio, até que veio o momento e... não foi o Tubarão o ganhador! Steven Spielberg fez inúmeros filmes de sucesso estrondoso, mas só conseguiu ganhar a estatueta de melhor filme algum tempo depois, com E.T. - O extraterrestre.
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