Vamos falar mais um pouquinho de Tom Zé para mostrar melhor a dimensão de sua genialidade. Criativo, costuma surpreender em suas músicas -assim como em suas declarações- utilizando suas ótimas sacadas sobre assuntos pouco lembrados como, por exemplo, falar da burrice (Sabor de Burrice), do vendedor ambulante (Camelô), utilizar nomes de conhecidos lugares da cidade de São Paulo para criar um triângulo amoroso (Augusta, Angélica e Consolação), cantar os números de seus documentos e outras formas de identificação (1, 2, Identificação) ou utilizar o rock e o pagode como comparação ao amor. O surpreendente é algo corriqueiro no trabalho deste músico.
Com diversos prêmios em seu currículo, como o de melhor canção no IV Festival de Música Popular Brasileira da TV Record em 1968 (com a música São Paulo Meu Amor) e o Prêmio Shell de Música em 2007, Tom Zé é o brasileiro mais pesquisado no mundo pela internet com mais de 2 milhões de acessos. Também aclamado pela crítica internacional tendo, por exemplo, o disco Estudando o Pagode figurando em 3º lugar na lista dos melhores discos estrangeiros de 2006 pela revista americana Rolling Stone ou com o disco Com Defeito de Fabricação, como um dos melhores discos de 1998. E não para por aí... criador dos InstruZÉmentos (instrumentos criados por ele utilizando os mais diversos objetos), aos 70 anos teve aulas de DJ e já declarou ter como sonho tocar em rodoviárias e bordéis. Um figura sem dúvida, fantástica!
Neste vídeo tirado de uma entrevista do programa Ensaio da TV Cultura, ele fala sobre o que o levou à criação da música Se o Caso É Chorar, mais uma vez se valendo do inusitado.
Caso não consiga ver o vídeo, clique aqui.
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